segunda-feira, 10 de junho de 2013

Bolores!

                   Os bolores possuem membrana celular semelhante à das bactérias, mas são bem maiores, possuindo mais de 100 micra em seu tamanho. Apresentam parede celular de composição variada dependendo de cada espécie, onde predominam a celulose e a hemicelulose em alguns e a quitina em outros. São fungos filamentosos encontrados amplamente na natureza, como ar, água, solo, animais, mas especialmente em vegetais e frutos, por meio dos quais podem provocar doenças. 

                   Quando presentes nos alimentos causam emboloramento, provocando deteriorações devido à produção de micotoxinas, mas também podem ser utilizados para produções benéficas à saúde, como certos tipos de alimentos (exemplo, queijo) e medicamentos (ex. penicilinas). Seu citoplasma é típico de uma célula eucariótica e a maior parte dos bolores é aeróbica, adaptando-se muito bem em alimentos ácidos, preferindo ambientes com temperaturas entre 20°C-30°C, se desenvolvendo na grande maioria em temperaturas de refrigeração, mas não tão elevadas. São capazes de se multiplicarem em ambientes com baixa disponibilidade de água. 

                  A multiplicação dos bolores é mais lenta comparada a das bactérias, ocorrendo pelo desenvolvimento do micélio, dita como multiplicação de ocorrência nos alimentos em geral, evoluindo para a produção de esporos assexuados. Ao se desenvolverem, formam filamentos denominados hifas, que formam o micélio, que representa a parte visível do fungo observado em materiais embolorados, geralmente de cor esbranquiçada e com aspecto de algodão. 

                   Após se desenvolverem, em um determinado momento do crescimento os bolores formam esporos de origem assexuada, podendo ser denominados de esporangiosporos ou conidiosporos, que dão a coloração diferenciada aos bolores, sendo também responsáveis pela sua disseminação, destacando-se com facilidade. São levados pelos ventos e ao caírem em locais com nutrientes, como os alimentos, conseguem germinar e dar origem a um novo micélio. Certos bolores apresentam estruturas especializadas, tais como os rizoides, que servem para fixação do fungo, e estruturas que resistem mais às condições adversas, tais como os esclerócitos e os clamidósporos. Os bolores também podem apresentar estruturas de origem sexuada, tais como os esporos: zigosporos, ascósporos e basidiosporos.


     
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